A verdadeira origem dos ovos de Páscoa

Nunca fui muito a favor da exacerbação comercial em torno de certas datas festivas, como Natal e Páscoa. Nem mesmo daquela criadas simplesmente com interesses comerciais, como o Dia das Mães, dos Pais, dos Namorados, da Criança. E, principalmente da incorporação de festas totalmente alheias à nossa cultura, como o Halloween, única e exclusivamente por interesses comerciais.

É claro que o capitalismo selvagem quer mais é que se foda a minha opinião e hoje, quando fui ao supermercado comprar um sachê de patê da Sadia quase não encontrei o produto na geladeira, devido à profusão de ovos de chocolate no corredor, com aquele monte de gente enfiado embaixo da parreira, olhando, reclamando dos preços abusivos, mas enchendo os carrinhos.

Tive formação católica desde pirralho e, pra mim, a Páscoa representava a morte de Jesus Cristo e sua Ressurreição, pela redenção dos pecados dos homens. Me encantavam as procissões da Semana Santa, a missa de lava-pés, a representação da crucificação de Jesus. Ovos dePáscoa, definitivamente, não faziam parte do contexto. Meus pais nunca acostumaram a mim e aos meus irmãos com ovos de chocolate. Aliás, nunca fui chocólatra. Prefiro um bom tacho de doce de abóbora com côco na minha frente à uma caixa de bombons. E meus irmãos também são assim.

Claro que, uma geração a mais e as coisas já mudam. Meus sobrinhos adoram. E ganham muitos.

Mas não vou radicalizar: o ovo Sonho de Valsa branco é bem gostoso. E qualquer um de chocolate branco com cookie também. Fica aí a dica se você que está lendo for me dar algum...hehehe!!!