A bad hair year

Antes de mais nada, gostaria de me desculpar com os amigos que me lêem pela recorrência dos títulos em Inglês. Mas não existe na língua mátria uma sentença que expresse tão bem o que estou sentindo. Assim como a querida Andrea Batalha, também estou passando por um dilema de ordem capilar. Este ano, simplesmente, ainda não consegui me entender com meu cabelo.

Olhem que já tentei cortá-lo várias vezes e usar os mais variados tipos de penteados que a quantidade e tipo de cabelo que eu tenho permitem. E dá-lhe gel, pomada estilizadora, fixador... sim, meus amigos, cheguei até mesmo a atentar contra a camada de ozônio, apelando para o uso do famigerado laquê. Mas nada disso resolveu. Pensei, inclusive, em começar do zero. Literalmente. Com a máquina zero. Mas achei que seria muito radical. Afinal, cabelo cresce, claro, mas do zero demora um bocado e eu não tenho aquela carinha bonitinha que fica bem ostentando uma careca.

Enfim, cheguei à conclusão que deixarei minhas madeixas crescerem. Vai dar um trabalho do cão, eu sei. Muito creme para reduzir volume será usado. Mas a vantagem é que o calor tá indo embora, então dá pra abusar dos bonés e gorros de lã durante o processo. Meu cabelo crescido fica bem bonitinho, todo encaracolado. Alguns de vocês já me viram com esse visual. O que acham? Palpites serão bem-vindos...